sexta-feira, 25 de novembro de 2011

agora todo dia o tempo abria
fazia azul no céu.

de tanto ver o sol
seu cabelo crescia
sua saia rodava
amarela.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

seu rastro era como sombra,
silêncio sujo de vergonha.

paralisia não.
círculos.

à frente a claridade e o espelho.
para limpar as pegadas é preciso antes lavar os pés.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

girando na cadeira sem querer brincar.

sabe hoje?
olha lá fora e veja a claridade do dia, ele disse.

ela viu. e escolheu sofrer de balões perdidos ao vento no estômago.
mesmo assim.
queria arder, a tonta.