agosto foi mês de silêncios. silêncios. silêncios.
como se espreitada, paralisada de medo, paralisada de morte. como se na espreita, em dúvida o tempo todo, em dúvida de existir. estive escondida do mundo, me procurando feito doida. perdi a mulher que eu era, joguei pela janela, em busca de existir.
setembro veio e os 33. vem vindo flor, um sopro e um passo à frente. dei um passinho cheia de ânsias de correr. correr. correr de sentir o vento bater na cara. a cara sorrindo o sorriso que não vai embora. mas calma, dei um passinho. e isso já é um buraco imenso a menos no peito.
2 comentários:
gosto do silêncio...
ele me resume bem! Isto desde pequena. Quando "odeio" ou quando amo demais, o silêncio traduz. Mais ainda quando não consigo explicar nada,então o silêncio ajuda o corpo "falar"
é quase um enigma, sendo decifrado (e apenas) por quem nos ama.
então são poucos, tão poucos q numa mão sobra muitos dedos.
sim, eu amo silêncios
e mais uma vez....
q bom q voltou.
fique longe não moça, vc escreve bem demais pra ficar "calada"...
respeito apenas o silêncio quando o corpo deseja "falar", aí sei q a coisa tá pedindo +, q a vida seja + do que viver...
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