sábado, 3 de abril de 2010

sonhou que ele fazia aulas de culinária, o seu amor imaginário.
ela ainda é aquela mulher que se não se vê, menina confusa, confusa de tudo. não gosta de tomar sustos, do seu cabelo ralo, de buzinas no trânsito, de se sentir assim, sem saber, muda e nada. leu que ela dizia tanto de si porque era sozinha e que era o assunto que ela melhor conhecia. compra coisas que não usa, se identifica com tudo, está mesmo um tapete. precisa desesperadamente dar um passo qualquer, ter um ímpeto, um impulso, um desejo. deseja mesmo é que alguém venha lhe tirar desse lugar. não quer nem felicidade, quer alguma coisa concreta. o melhor momento do dia ainda é o banho. quer aprender a andar de patins, comprar uma calça jeans e usar maquiagem nos olhos.

7 comentários:

Cleyton Cabral disse...

Que coisa mais sensível e bonita. Arrepiei. Beijos, gatona.

Augusta disse...

E quem nao 'e assim, menina mulher, independente a espreita, tudo e nada...

mulher por natureza, confusa pelos hormonios...mulher...


lindo texto...um pouquinho de cada uma de nos.

Jeferson Cardoso disse...

Olá Paulete! Hoje é sexta-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.

Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!

Fábio disse...

Olá gostaria de convidá-lo a conhecer meu trabalho através do blog Ecos do Teleco Teço (WWW.ECOSDOTELECOTECO.BLOGSPOT.COM) . Grande abraço e sucesso com sua proposta !! Axé

Cleyton Cabral disse...

Escreve, escreve mais.
Beijo!

Eduardo Machado Santinon disse...

Cadê a Paulette e suas fotos extraídas do seu filtro de imagens exclusivo, presente do Sr.Google, cadê?

Pâmela disse...

Duvido. que quem leia esse texto não se identifique com pelo menos um pedaço...
=)