num instante qualquer esse meu olhar de sono tropeça, desperta, desvia e vê. instante atrevido faz desejar, querer tocar, querer. querer.
de onde vem o medo que quer ridicularizar o fogo da minha pele, não tão jovem quanto a tua? e me mostra num espelho quebrado a maquiagem borrada, me diz imatura, incapaz, fora de lugar, torta, feia? e quer esfriar meu corpo quente com vergonha, cobrir meu desejo de flor com terra infértil, quarto escuro?
abre essa janela, vou sair.
01/09/2015
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