a quem eu corro sempre quando me sinto pequenininha, menos, menor, sumindo... ao lado de quem eu me sento e então o mundo volta ao lugar. ao lado de quem posso ficar sem falar, posso chorar, rir ou dizer coisas vergonhosas sem me envergonhar. a quem me sabe ver sem eu mostrar, a quem me abriga e não me obriga a nada, me ajuda a ver. a quem me dá a mão, a quem me dá sempre razão de querer relembrar histórias, construir presentes, sonhar futuros. sonhar... a elas que me deixam ser louca, que me deixam não saber. a todas elas que serão sempre meu chão e minhas asas. às amigas... todas grandes mulheres. com tudo o que vem dentro disso!!!!!
acho que ando querendo aprender as coisas que todo mundo sabe. aquelas quais as que eu sempre virei a cara, as que eu deprezava, negava, fugia.
quando me vi a reler e rever coisas escritas por mim nesses tempos, pensei "caralho, eu nem mudei tanto assim. cadê a segurança que era prá eu sentir? cadê a mulher que eu projetei ser? eu bem que poderia ter escrito essas babaquices há uma semana. os sentimentos de semente ainda estão todos aqui, a espera de brotar." às vezes olho prá mim e acho tão triste o que sou... como agora, a escrever essas adolescentices. e fico perguntando, perguntando, perguntando.... sem nenhum interesse em reponder.
"me vejo no que vejo, como entrar por meus olhos em um olho mais limpido, me olha o que eu olho, é minha criação isto que vejo, perceber é conceber águas de pensamentos, sou a criatura do que vejo."
octávio paz.
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