quinta-feira, 26 de junho de 2008

tunico.


"o menino ia no mato e a onça comeu ele. depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino e ele foi contar para a mãe. a mãe disse: mas se a onça comeu você, como é que o caminhão passou por dentro do seu corpo? é que o caminhão só passou renteando meu corpo e eu desviei depressa. olha, mãe, eu só queria inventar uma poesia. eu não preciso de fazer razão."
manoel de barros, esse lindo.

Um comentário:

Zédu disse...

Oi, menina.
retorno a visita, envergonhado de nunca achar tempo que não seja para mim mesmo. mas adoro saber que você passeia por mim, gosta de coisas. Roube o que quiser, pois essas coisas são passarinhos que soltamos para quem pegar. Eu mesmo sou um exímio roubador das belezas que encontro.
Eu volto.