colocaram bancos bonitos de frente para as árvores.
soltaram balões com sementes dentro.
fui até lá longe só prá ganhar aquele abraço seu, não dizer uma palavra, voltar.
andamos por todo o caminho pisando ora só no preto. ora só no branco. e chegando lá, ele olhou prá cima e disse: mãe, o teto é inquível!
mandei uma mensagem dizendo só: querida...
arrumei nossa cama do jeito mais bonito, te cubri, beijei seus olhos fechados.
eu decidi que iria sorrir a todos que eu cruzasse hoje. e o fiz.
agora vou deitar com um imenso silêncio aqui dentro. solidão.
5 comentários:
a construção do seu texto é ótima. leve, que te leva, que leva longe. sem vontade de voltar. ai, adorei, dia 4.
agora eu sigo. agora estou atrás do seu blog.
Que lindo... Inquivel...
que bom isso.
Como a leveza das palavras pode suprimir as agruras... escreves tão bem... esconde e expõe os vulcões...
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