sexta-feira, 3 de julho de 2009

coralina.

chegou prá mim um presente usado, rasgado, sujo, estrupiado. semi-morto. meus olhos que não são bondosos nem nada se apaixonaram de cara por sua feiúra. aquela feiúra dita sem jeito e sem esperança, fadada a se desfazer dia seguinte. mas nada. era força e valentia só, sempre soube. desde olhar aquele corpinho de sarna, pele e osso e aqueles olhos furados de pau e prego, mas vivos. vivos de um jeito que não morrem nunca. nunca mais companheira igual.

7 comentários:

Lubi disse...

nháim.

igual pedrita, pra mim, não haverá.
minha gatinha.

beijos.

Fabiana disse...

Ohlindezaunicanãotemigual...

Cleyton Cabral disse...

tilindumãe.

Eduardo Araújo disse...

Eu me identifico com os sobreviventes. Eu, um tanto sarnento num mundo-cão, querendo este igual encontro. Feliz fico por Coralina e por você terem se achado um dia.

Cleyton Cabral disse...

obrigado pelo "delícia". ui ui

Marcela Prado disse...

nao achei feia. achei bonitinha. adoro viras.

Heleninha disse...

Ahhhh....essa belezura, sempre com impeto de ir embora e com aquele jeitinho doce da volta...Coralinda!