chegou prá mim um presente usado, rasgado, sujo, estrupiado. semi-morto. meus olhos que não são bondosos nem nada se apaixonaram de cara por sua feiúra. aquela feiúra dita sem jeito e sem esperança, fadada a se desfazer dia seguinte. mas nada. era força e valentia só, sempre soube. desde olhar aquele corpinho de sarna, pele e osso e aqueles olhos furados de pau e prego, mas vivos. vivos de um jeito que não morrem nunca. nunca mais companheira igual.
7 comentários:
nháim.
igual pedrita, pra mim, não haverá.
minha gatinha.
beijos.
Ohlindezaunicanãotemigual...
tilindumãe.
Eu me identifico com os sobreviventes. Eu, um tanto sarnento num mundo-cão, querendo este igual encontro. Feliz fico por Coralina e por você terem se achado um dia.
obrigado pelo "delícia". ui ui
nao achei feia. achei bonitinha. adoro viras.
Ahhhh....essa belezura, sempre com impeto de ir embora e com aquele jeitinho doce da volta...Coralinda!
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