
com a mesa toda arrumada, bolo confeitado, cheiro de frutas e doces, a casa cheia de flores, janelas todas abertas, vestidos e saias rodadas, seios cobertos com rendas, cabelos trançados com sonhos, sorrisos dançando prá lá e prá cá...





eu sou boba boba. eu sei. mal começo a escrever e choro. é porque tem gente que não deveria morrer. olho a pina dançando e não consigo saber como pode ser essa beleza tanta, que não se entende, não cabe. não entendo nada de dança e tenho uma paixão que chora que ri que se arrasta e que dança com a pina pela dança da pina. ela era a mulher mais linda do mundo. ela dava ao mundo a beleza daquelas indizíveis, que o olho mal pode olhar. e eu, que contava as horas prá vê-la, em setembro e cansei de dizer que ela era o presente de aniversário mais lindo da minha vida, poder olhá-la, de perto, de verdade, sinto vontade de beijar suas mãos e, boba boba que sou, choro. mesmo. triste, triste.


noite boa. de reencontro com quem nunca saiu de perto. mas que andava prá lá, do lado que não quero ir. foi regado a inclassificáveis, do indizível e delicioso ney. e a noite aqui junto, bonita. bonita.